segunda-feira, 30 de março de 2009

Àfrica com a AMI

Motivação... pediram-me para escrever uma carta de motivação, a motivação que me leva a querer ir com a AMI para África e a primeira coisa que me ocorreu foi: não sei!! quero tanto que nem sei!! Mas pronto depois lá saiu qualquer coisinha:

“A oportunidade de participar numa missão com a AMI é uma coisa que sempre quis, que faz parte do meu projecto de vida... Em enfermagem, aprendemos que todos temos um e que este pode ser alterado e mudado por nós, e pelos outros que nos rodeiam, com um simples sorriso... Um sorriso pode fazer toda a diferença...e fazer a diferença é também o que quero, participando numa missão da AMI, mas mais que isso, penso que a missão com a AMI é que vai fazer a diferença no meu desenvolvimento como pessoa, como cidadã deste nosso pequeno grande mundo e como futura enfermeira.

Esta é uma oportunidade para aplicar todos os meus conhecimentos, tudo aquilo que sei e que sou, para contribuir para a melhoria de vida e da saúde de outras pessoas que neste caso vivem noutra realidade, numa realidade em tudo diferente da minha. Agora podia dizer que a minha motivação genuína e franca era ser útil, ajudando alguém a sorrir, sem esperar nada em troca. E é, esta é a minha verdadeira motivação, mas estaria a mentir se não dissesse que no fundo, espero algo em troca, espero conhecer a cultura e a autenticidade de um país e de um povo, e com ele aprender a ver o mundo com outros olhos, para que mais tarde, esta nova perspectiva me ajude a aceitar, compreender e respeitar ainda melhor as diferenças de todos e cada um. Me ajude a crescer!

Uma experiência deste género implica também criatividade e adaptabilidade, saber utilizar o que me dão e aquilo que vou aprender junto das pessoas. É isto que me vai fazer crescer como pessoa neste mundo multicultural e o que me vai permitir dar o meu melhor, de acordo com os recursos e a comunidade com a qual vou lidar.

Porém, era hipócrisia da minha parte se pretendesse alcançar tudo isto sozinha. Trabalhar em equipa tanto numa missão em África, como num hospital em Portugal ou no dia-a-dia é fundamental para que nenhum pormenor seja esquecido e toda a força de vontade, espírito humanitário e empenho em aprender sejam rentabilizados ao máximo, e que esta experiência seja uma fonte de riqueza emocional, cultural, pessoal, não esquecendo também a profissional.

Só me resta concluir, dizendo que ter a possibilidade de realizar um dos meus ensinos clínicos, num país diferente, num continente diferente e com uma Associação como a AMI é o alcançar de um “pequeno” objectivo, é a oportunidade única de fazer a diferença na vida de alguém, em que esse alguém, sou eu e são os outros que vou ter ocasião de conhecer, cuidar e trabalhar com.

17 de Março de 2009”

 

Ai quero tanto ir!! vamos lá ver, já fiz a minha parte que é concorrer, agora só falta ser seleccionada… (o pior é a quantidade de candidaturas que já la estavam, de meninos de certesa com melhor notas :s)

2 comentários:

Cat disse...

Tbm quero mt mt ir. Mas só posso concorrer no próximo ano. Espero que consigas. Nao contam só as notas de certeza, por isso é que se escreve uma cartinha :) Boa sorte!

Menina do Mar disse...

espero que sim que a carta tenho um peso considerável. Quero tanto ir!!
Se não for este ano, se calhar ainda nos encontramos por lá para o ano, porque algum ano tenho de ir =P