… Sismo no Haiti
… Enchentes e derrocadas na Madeira
… Grande Iceberg que se solta na Antárctica
… Sismo no Japão
… Sismo no Chile
Criança Geopolitica observando o nascimento do homem novo
de Salvador Dali (1943)
O mundo está a rearranjar-se, mexe uma placa aqui, derrete-se um gelinho acolá… O que é chato é que parece que se está a arranjar para pior, mas espero que seja só impressão minha e que daqui a alguns anos tenhamos um mundo mais bonitinho e arranjadinho lá como ele quer.
Finalmente fui a um gastrenterologista (palavra que ainda me enrolo toda a dizer, não podia ser uma especialidade com um nome mais fácil? enfim) é muito simpático, surdo só ouve o que lhe interessa (são palavras dele lol) e pareceu muito competente.
O pior disto tudo, é que agora para a semana vou fazer uma endoscopia, sem anestesia geral!! Eu bem pedi mas, ele só anestesia a garganta…vai ser o ME-DO!!
No fim-de-semana fui ao cinema, a escolha do filme foi difícil, todos os “bons” já tinham começado ou só começavam imensas horas depois. Por isso o eleito para aquela tarde de cinema foi “O Lobisomem”.
Para quem gosta de ver tripas, sangue e técnicas primitivas de tratamento de doenças mentais, aconselho, sim senhor é o filme indicado. Eu porém, não gostei, passei metade do filme com a cara enterrada no pescoço do meu namorado… digamos que ver tripas a saltar da barriga das pessoas quando são esventradas, não faz o meu género de tarde bem passada. Mas pronto fui eu que escolhi o filme, por isso não posso reclamar.
Entretanto, já acabei o livro Muito Valentine de Adriana Trigiani, uma história bonita passada entre a América e minha bella Itália. Um bom livro para passar tarde e noites de Inverno.
E pronto finalmente formatei o meu computador, coisa que andava para fazer desde as férias de Natal. Já estava mais lento que eu sei lá o quê, toda a gente me perguntava como ainda conseguia trabalhar nele, a resposta: sou uma rapariga muuuito paciente. (o troque era dar-lhe assim 30 a 45 min depois de o ligar para ele “pensar” tudo, depois nem custava muito…)
Mas tinha de ser, lá gravei tudo para o disco externo, formatei e voltei a instalar (isto só correu bem graças a ajuda o meu querido maninho que eu não percebo metade de pc’s do que ele percebe). Ai… custou, mas já está e agora tenho de ir pensando na monografia, devia ir adianta-la que é para sexta, só que não sei porque acho que me vou deixar guiar pelo meu provérbio favorito… =P
Hmm…Ultimamente ando a aperceber-me que estou mesmo muito preguiçosinha…deve ser da velhice não é? Com a idade perde-se a memoria e fica-se mais preguiçoso, não é? Eu devo ter lido isto em algum lado porque só pode ser a explicação lol
* Gosto mais desta versão do provérbio original
“não deixes para amanhã o que podes fazer hoje”
p.s: Força Madeira!
As t-shirts da edição do dia de S. valentim da loja Cão Azul, dizem que Amor é…
…Deixa-la conduzir o meu carro.
…Concordar sempre que ela diz que precisa de mais sapatos.
…Levar-lhe o pequeno almoço à cama.
…Nunca lhe dizer “a minha mãe faz melhor”.
…Levantar sempre o tampo quando se faz xixi e baixa-lo no fim.
…Ir as compras com ela e não ficar à porta das lojas.
…Não falar quando ele esta a ver futebol.
…Ver Anatomia de Grey com ela.
Eu concordo com todas mas, ainda acrescento que é também:
… Lavar a loiça para que ela fique a ver a sua série.
… Acertar no livro que ela gosta mesmo que ela já o tenha lido.
… Ir ver uma exposição de motas só para lhe fazer companhia.
… Dar todo o apoio a um projecto dela que implica que fiquem 2 meses sem se verem.
… Mascarar-se só para ir a uma festa de carnaval com ela.
…Não dar prendas dia 14 de Fevereiro só porque toda a gente dá, é dar 2 ou 3 dias depois e sempre que aparece alguma coisa que achamos que devemos dar, porque o amor existe todos os dias.
E pronto lá se passaram mais umas férias. Cá estamos de volta aos stresses, coisas poucas como: ser acusada injustamente, ter de convencer a professora que quero ir para cabo verde estagiar… Mas eu aguento!
Ah mas este ano mascarei-me, coisa muito rara! Mas foi giro, fui uma bruxinha bonitinha que jogou muitos matrecos e snocker =P
Este estágio nunca maaaaais acaaaaba!!
Porque:
- Estas duas semanas já duram há 10 meses, para aí… Cada dia demora 1 mes a passar…
- A minha amiga bactéria, voltou a atacar em força.
- Estão a aliciar-me para ir estagiar para Cabo Verde (Sim surgiu outra vez a orportunidade) e eu estou muuuito indecisa.
- Amanha prevê-se outro dia na escola até tarde (hoje cheguei a casa as 21h…).
- Nem tenho tempo para acabar o meu livro
- Pior: Tenho muitas saudades de Ti*
Je ne veux pas travailler
Je ne veux pas déjeuner
Je veux seulement oublier
Et puis je fumeJe ne suis pas fière de ça
Vie qui veut me tuer
C'est magnifique
Etre sympathique
Mais je ne le connais jamais
« « « « « « « «
— Sim, ainda te lembras qual é? — E com esta simples frase, o Filipe interrompeu os pensamentos e as “esperanças” da Bia.
Agora já não havia muito a fazer, ele sabia que ela já não iria entrar em casa, pelo menos não agora, pelo menos não nas próximas horas. Era sempre assim que começavam, há muitos anos, as horas que passavam juntos a conversar. Ele picava-a, ela ficava chateada, começava a ir-se embora, ele dizia alguma coisa que sabia que a ia prender e ela voltava para ficar com ele.
— É aquela em W, não é?
— Ah! Afinal ainda te lembras! Queres saber a sua história? — E um sorriso de menino pequeno fez brilhar os seus olhos de 18 anos.
— Já sabes que quero… — E quando acabou de o confessar, reparou que sem se aperceber, se tinha deitado no braço do Filipe.
— Antes de te contar a história da Cassiopéia tenho de te apresentar a sua filha… A andrómeda… — E propositadamente fez uma pausa, para criar suspense, mas também para reparar no olhar atento com que a Bia o olhava — Mais conhecida por 3 Marias, são aquelas ali. Vês perto da cassiopeita, aquelas que estas assim em linha recta muito brilhantes. Já viste?
— Hm Hm… — Foi a única coisa que conseguiu dizer, tinha medo que se disse-se algo mais a magia da historia e do momento acabasse.
— Pronto. Então como eu estava a dizer a Andrómeda era filha da Cassiopeia, uma rainha da Etíopia. Conta a história que um dia essa rainha ousou comparar-se as nereidas, filhas de Poseidon, deus do Mar. Tal comparação não agradou as Neredeias que exigiram de seu pai vingança. Então, Poseidon, enviou um monstro marinho para destruir o reino de Cefeu, marido de Cassiopeia…
— Anh… — Bia estava admirada, como é que ele sabia sempre tantas histórias?
— Porém, o oráculo daquela terra, sugeriu que para acalmar o Deus do Mar, Andrómeda fosse oferecida em sacrifício ao monstro marinho. Assim, ela foi acorrentada a um rochedo, mas Cetus um héroi salvou-a e a sua mãe, Cassiopéia como forma de punição foi transformada numa constelação.
— Oh, tão gira a história! Como é que sabes sempre estas histórias?
— Isso não te posso contar, se não perdem o encanto e depois como é que consigo que fiques comigo a conversar?
A Bia corou, mas deixou-se ficar ali, a contemplar o céu estrelado e a ouvir o coração do Filipe ali mesmo ao lado.
— Olá Filipe! O qu’é que estás aqui a fazer?
— Oh, está muito calor em minha casa. Não conseguia dormir, então vim para aqui deitar-me a ver as estrelas…
— Ah, mas sabes que a minha mãe é que não vai gostar muito…
— Porquê?
— Porque estamos a pisar a relva dela — explicou a Bia com riso malando e enquanto se deitava a seu lado — as vezes acho qu’ela gosta mais do jardim do que de pessoas!
E prolongando o riso malandro dela, o Filipe não pode deixar de a picar:
—Pois, então se forem pessoas como tu, eu também preferia jardins!
— Epa és mesmo parvo, olha eu vou mas’é dizer a minha mãe que lhe estas aqui a estragar o jardim, nem sei porque é que ainda te aturo!! Parvo! — Foi a resposta da Bia, ao mesmo tempo que se começava a levantar.
O céu era um manto preto salpicado de pequenas e brilhantes luzes estreladas, que do alto da sua pequenez, contra a imensidão negra tentavam gritar: “Olha para mim, estou aqui!”. Podia ficar a noite toda a contemplá-las, como se estivesse enfeitiçado pelas suas vozes inaudíveis, mas mais do que gostar de ver as estrelas, gostava de implicar com a Bia. Ela era mais nova do que ele, mas nos últimos anos tinha crescido tanto, tinha “dado um pulo” como a sua mãe costumava dizer, e agora estava mais alta e…bonita…
— O que é que eu estou para aqui a pensar?! — Ouviu-se dizer, enquanto reparava que a ela já ia a meio caminho de casa — Espera!! Onde é que vais?? Eu ia-te dizer onde estáva a Cassiopeia…
O nome da constelação fê-la parar. Ele sabia perfeitamente que ela adorava saber o nome das estrelas. Porque é que ele conseguia sempre o que queria?? Isso Irritava-a, mas não lhe conseguia dizer que não…
— A Cassiopeia… — Os seus lábios falaram por vontade própria, ela já não queria estar ali! Ou queria? Ele estava sempre a tentar chateá-la e a maior parte das vezes conseguia, porque é que depois tinha de ser tão querido? Bem, mas podia ser que ele não a tivesse ouvid…
Continua…
“May the warm winds oh Heaven 
blow sofly onyour home
And the Great Spirit
bless all who enter there
May your mocasins
make happy tracks in many snows
And may the rainbow
always touch your shoulder”
Cherokee Prayer Blessing in Hunted
de P.C Cast and Kristin Cast
Será que vamos ter outro efeito Harry Potter com a nova Colecção A House of Night?
Nos outros no sei, mas em mim de certesa que o efeito já começou. Desde que li o primeiro livro, em 7 horas nas férias do Natal, ainda não consegui parar e já devorei os outros 4 em inglês, porque em português só há até ao segundo.
A história não tem nada de mais. Muitos até podem dizer que é só mais uma história de vampiros. Não sei, porque é a primeira do género que leio, mas para que gosta de livros de fantasia esta colecção estão deliciosa e viciante!! Aconselho!!
