“Agora era necessário expandir toda a sua ternura. Todo o júbilo que o oprimia. «Amo-te, Lena!» Amo-te. Uma palavra piegas. As palavras, quase todas as palavras, desfiguravam os sentimentos. Amo-te. E uma pessoa, dito aquilo, deixava de amar. Não, Não lhe diria esse horrível lugar-comum.”
Fernando Namora, in As sete partidas do Mundo*, pág. 75
… desfiguram sentimentos, porque não expressam nem metade do que sentimos na realidade. São insignificantes ao lado daquilo que realmente queremos “dizer”.
* Um livro espectacular, sobre as desaventuras da adolescência, escrito num português sauve dos anos 1930 e tais, quando autor tinha entre os 17 e os 19 anos. Recomenda-se!
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